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À PRETA VELHA
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. Arlene Miranda
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Com justiça, dedico esta homenagem,
À preta velha por bem merecer.
Reverencio, assim, a sua imagem,
Tão presente, tão pura, em meu viver.
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Com justiça, dedico esta homenagem,
À preta velha por bem merecer.
Reverencio, assim, a sua imagem,
Tão presente, tão pura, em meu viver.
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Nunca a esqueci, velhinha e já doente,
Sentada, olhar tristonho, em nossa sala,
Em silêncio, pensava em sua gente
E nos tristes horrores da senzala.
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Mesmo sofrendo, quando ainda escrava,
Sob a chibata do algoz senhor,
O seu carinho ao filho deste, dava...
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Foi um anjo despido de maldade,
Por toda a vida espalhou amor,
Esperando ganhar a liberdade.
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Nunca a esqueci, velhinha e já doente,
Sentada, olhar tristonho, em nossa sala,
Em silêncio, pensava em sua gente
E nos tristes horrores da senzala.
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Mesmo sofrendo, quando ainda escrava,
Sob a chibata do algoz senhor,
O seu carinho ao filho deste, dava...
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Foi um anjo despido de maldade,
Por toda a vida espalhou amor,
Esperando ganhar a liberdade.
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Copyright © 2011 by Arlene Miranda
All rights reserved.
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