"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

terça-feira, 23 de junho de 2009

O Bondinho do Corcovado

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Desliza sobre os trilhos, o bondinho,

Levando sonhos de corações ardentes.

Sem pressa, lá se vai devagarinho,

Amores carregando em seus dormentes.

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E na doce alegria que o invade,

Por sinuosas curvas desta vida,

Vai conduzindo, alegre, a liberdade

Sem temer os atalhos da subida.

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Em cada rosto, a emoção vibrante,

Em cada olhar, a cor do diamante,

Prazer em cada boca a sorrir.

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Cortando a linda mata, verdejante,

O bonde vai subindo, a todo instante,

Margeando a florzinha a se abrir.

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Copyright © 2009 By Arlene Miranda

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domingo, 21 de junho de 2009

Quando te vejo


Quando te vejo,
meus olhos extasiam-se,
coração queda-se emocionado...

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Quando te vejo,
povoam-me as mais loucas fantasias,
meu lindo e doce colibri!
Copyright © 2009 By Lou Correia
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Invasão

Morning Bouquet _By Alfred Guillou

Invadiram-me sem cerimônia
aqueles olhos verdes
tristes e irrequietos...
que juro
nunca ter sentido num olhar
tanta doçura,
desejo
e afeto!

Copyright © 2009 By Dydha Lyra

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Impossível


Impossível não pensar em ti,

Nos teus beijos, nas tuas carícias...

Em teus braços me apoiando,

Quando juntinhos passeávamos,

Alheios às pessoas que passavam...

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Impossível sentir a brisa em meu rosto,

Sem do teu toque suave me lembrar...

E quando me abraçavas forte,

Eu te enlaçava feliz, sorrindo,

Como se nunca fôssemos nos separar...

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Impossível, meu doce amor,

Não lembrar como me olhavas...

Ah, os teu olhos! Eu me perdia neles!

Ainda estremeço, ao lembrá-los,

Profundos e apaixonados...

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Impossível te esquecer,

Quando minh'alma ainda chama por ti,

Quando meu coração chora de saudade...

Uma saudade que dói, mas, ajuda-me

A suportar o vazio que deixaste em mim...


Copyright © 2009 By Valderez de Barros
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