Sei do silêncio que existe nas lembranças
e das imagens pálidas, descoloridas, fugidias...
das memórias anoitecidas...
.
Sei da solidão que traz o frio da ausência,
que tece e veste de cinza minha saudade...
.
Sei de cor a poesia que pra ti,
juro,
fiz um dia...
e nem olhaste,
tão plena de mim,
na minha agonia...
.
Só não sei de ti agora,
quão indiferente, querida...
nessas horas, o que fazes em meus versos,
assim...
intrusa, insolente,
descomprometida.
Copyright © 2009 by Dydha Lyra
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