"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Moço bonito


Moço bonito, de olhar aveludado,
Quando me olhou, você ganhou meu coração;

Quero que seja meu eterno namorado,

E nos seus braços, acender minha paixão.

.

Em sua boca vou sentir tantos sabores,

Que me esqueci, há muito tempo, de provar...

E no seu corpo, vou sentir tantos olores,

Que inebriada, junto a si irei ficar.

.

Logo, do amor descobriremos os segredos,

Enveredando por caminhos perfumados,

Onde podemos nos amar, sem dor, sem medos.

.

...Pequeno pássaro ferido, asas partidas,

Quero em seus braços vigorosos, me aninhar...

E viveremos esse amor, sem despedidas...


Copyright © 2009

By Valderez de Barros
All rights reserved.

2 comentários:

Arlene disse...

Puxa, Valderez, vc arrasou nesse soneto "Moço bonito". Lindo, bem construído, imagens perfeitas. Parabéns! Um beijo da Arlene.

Valderez de Barros disse...

Arlene, querida poetisa, o teu comentário no meu despretensioso soneto, encheu-me de alegria e deu-me um empurrão para que eu tente fazer outros.Obrigada, amiga, pelo apoio!!! Um carinhoso abraço!!! Valderez.