Valderez de Barros
Às vezes, quando me sinto
Solitária, desesperançada,
Procuro, numa taça de vinho,
Desabafar minha alma sofrida.
Entontecida e entorpecida,
Vislumbro, numa névoa,
Tua boca, que me convida
A um apaixonado beijo.
O vinho, a bebida do amor,
Desperta meus desejos mais íntimos,
Envolve meus pensamentos
Numa nuvem de prazerosa ilusão...
Fazendo com que eu me sinta,
Numa espécie de magia,
A mulher ardente e lasciva,
Que eu já fui um dia...
...E viajo nesse sonho louco,
Porém de uma doçura inebriante,
Que traz pra pertinho de mim
O meu imaginário amor.
Copyright © 2010 by Valderez de Barros
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Um comentário:
Valderez, você está cada vez mais se aprimorando na arte de versejar. Esta sua poesia é linda. Quanto sensibilidade ela expõe. Sensibilizou-me, sinceramente. Continue a fazer sonetos, a forma mais linda de expressão poética. Um beijo carinhoso. Sua amiga e admiradora Arlene.
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