"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Evidências

Sandredy Marzo





Já dei pulos de alegria,
já corri atrás de borboletas,
já deixei correr a solta fantasia,
dançando ao som de uma trombeta...

Já subi a mais alta das montanhas,
neste meu imaginário categórico:
colhi estrelas, lua cheia... mil façanhas,
mas, não pulei do trenzinho alegórico.

Hoje, sou apenas um outono de evidências,
no entanto, sou forte e leve ao mesmo tempo.
Me sufoca este mundo de incertezas,
me apoia o teu olhar,
quando me lembro.


Copyright © 2010 by Sandredy Marzo
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2 comentários:

Saozita disse...

Adorei o seu blog,virei por aqui mais vezes ler estes lindos poemas.
Bj boa semana

Valderez de Barros disse...

Sandrinha,
Teu poema me emocionou, querida poetisa!!! Quem de nós já não deu pulos de alegria, correu atrás de lindas borboletas, colheu estrelas e fantasiou tantas outras coisas...? "Hoje, sou apenas um outono de evidências"...esta frase me tocou profundamente, só que, no meu caso, seria inverno, no lugar de outono.
Belíssimo poema, amiga!!!
Meu carinhoso abraço.