Lou Correia
Noite escura, quente, abafada.
Meio às paredes cheias de mormaço,
palavras roucas presas na garganta,
cansada, tento adormecer,
livrar-me de tanto cansaço.
Olhos semicerrados,
esperando o sono chegar...
Na densa escuridão, miragens:
fagulhas de paixão bailam sobre mim,
incendeiam meu corpo,
(qual fogueira de desejo);
impiedosas me consomem,
coreografando sensações em ebulição.
Meus lábios, frementes, sedentos,
sentem o gosto de teu beijo...
Ah, é sempre desse jeito, sempre!
Tudo se repete, tudo,
(parece até um castigo).
Uma vez mais essa chama ardente
invade-me,
incendeia-me,
queima-me toda, assim,
sempre assim,
toda vez que sonho contigo!
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4 comentários:
Ah, minha querida amigairmã, linda "Flor Azul", que muitos outros sonhos assim aconteçam, para que possas nos presentear com poemas tão belos, ardentes e intensos iguais a esse!!! Teu poetar é profundo, é pura emoção, lava fervente de um vulcão em erupção, derramando-se de tua alma em versos plenos de poesia.
Amo tudo o que esceves, sabes disso!!!
Meu mais terno e carinhoso abraço!!!
Dês.
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