Arlene Miranda
A vida, para mim – hão de saber –
É u’a jornada posta em dor e gozo.
Rendendo um tributo ao meu viver,
Vou seguindo cansada e sem repouso.
Porém, mesmo envolvida em desengano,
Persisto em sorver o bem precioso.
Todos os meus erros, todos os meus enganos,
Não afetaram em mim tudo o que ouso.
E no momento em que a velhice avança,
E de mim se aproxima a dura morte,
Entrego-me ao meu fim, enternecida,
Agradeço os meus dias de bonança
Enaltecendo, enfim, a grande sorte
Duma longa existência percorrida.
Copyright © 2010 by Arlene Miranda
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