José Alberto Costa
Em noite de verão
a árvore tombou,
agonizou,
morreu sozinha,
silenciosamente,
deixando a paisagem urbana
mais deserta.
A lua cheia,
Impassível,
olhava tudo,
acompanhando
a agonia daquela
que foi sombra,
foi abrigo,
chegando ao fim
sem lamentos,
sem culpas.
Noite seguinte,
a lua enternecida,
olhava
a rua mais vazia ainda.
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