"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lamento de quem ama

Arlene Miranda






Guardo de ti, perdida, uma saudade
De teus olhos, por certo, não esqueço.
Esta distância é mais que infinidade,
É u’a dor que por certo não mereço.

Que voltarás, eu sei, hás de voltar,
A procurar o afago dos meus braços.
Um abrigo, na certa, hás de encontrar:
Aconchego e carinho em meu regaço.

Todo esse tempo que julguei perdido,
Na esperança de um amor dorido,
É chama que aquece o peito amante.

O verso triste que minha voz declama,
É o lamento sofrido de quem ama,
Grito de alguém que espera a todo instante.



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All rights reserved.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belissimo...

Arlene disse...

Infelizmente, não sei quem é esse anônimo. Mas agradeço, mesmo assim, o seu rápido comentário: "belíssimo". Revele-se e apareça. Arlene Miranda.