Arlene Miranda
Guardo de ti, perdida, uma saudade
De teus olhos, por certo, não esqueço.
Esta distância é mais que infinidade,
É u’a dor que por certo não mereço.
Que voltarás, eu sei, hás de voltar,
A procurar o afago dos meus braços.
Um abrigo, na certa, hás de encontrar:
Aconchego e carinho em meu regaço.
Todo esse tempo que julguei perdido,
Na esperança de um amor dorido,
É chama que aquece o peito amante.
O verso triste que minha voz declama,
É o lamento sofrido de quem ama,
Grito de alguém que espera a todo instante.
Copyright © 2010 by Arlene Miranda
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2 comentários:
Belissimo...
Infelizmente, não sei quem é esse anônimo. Mas agradeço, mesmo assim, o seu rápido comentário: "belíssimo". Revele-se e apareça. Arlene Miranda.
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