Dydha Lyra
Alma nublada,
prenúncio de outono interior.
O tempo esbarra em mim,
escanchado no lombo dos dias,
que se seguem sem sol e descolorados,
para que eu, na minha inconstância
submissa ao desalinho interior,
consiga singrar esses mares
(ora revoltos),
inundado de recordações inquietantes
e amores desnorteados,
não me afogue, por fim,
nas tormentas do querer.
Qual velho marinheiro, hesito,
atraco e fundeio a âncora de minha dor,
no velho porto distante chamado coração,
inabalável nos nevoeiros e tempestades
inesperadas da paixão.
Agora,
uma brisa morna de lembranças
invade a janela,
onde maresia e horizonte se perdem,
e se encontram apenas na razão insana
do mais profundo desejo,
anuviados desse outono
que ontem, no amanhecer,
em mim se fez.
prenúncio de outono interior.
O tempo esbarra em mim,
escanchado no lombo dos dias,
que se seguem sem sol e descolorados,
para que eu, na minha inconstância
submissa ao desalinho interior,
consiga singrar esses mares
(ora revoltos),
inundado de recordações inquietantes
e amores desnorteados,
não me afogue, por fim,
nas tormentas do querer.
Qual velho marinheiro, hesito,
atraco e fundeio a âncora de minha dor,
no velho porto distante chamado coração,
inabalável nos nevoeiros e tempestades
inesperadas da paixão.
Agora,
uma brisa morna de lembranças
invade a janela,
onde maresia e horizonte se perdem,
e se encontram apenas na razão insana
do mais profundo desejo,
anuviados desse outono
que ontem, no amanhecer,
em mim se fez.
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Dydha Lyra
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