Dydha Lyra
Meu corpo é a casa de minh’alma!
Meus olhos são janelas,
onde me sento,
nas tardes mornas de verão.
E dali fico a espiar meus dias...
que passam como as pessoas,
indiferentes ao meu jardim interior,
vestido de primavera,
repleto de flores dançantes.
Construí um portão forte,
pro lado da rua esquerda do peito,
pois não quero que ninguém entre,
sem ao menos ser convidado.
Dia desses, fui tomado de surpresa:
eis que ela chegou sorrateira...
(quase não percebi),
na antessala do meu coração,
quando perguntei, assustado,
qual o seu nome?
Ela, cabisbaixa, respondeu-me:
_Solidão!
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