A saudade caminha, distraída,
Pelos campos de ervas desbastadas,
Tendo a me perseguir, alma perdida,
Os sonhos que deixei pelas quebradas.
*
Era tarde chuvosa, bem me lembro,
No anseio de um sonho, mergulhada,
Com amargura, tal amor relembro
Andando a mendigar pela estrada.
No peito a sufocar amargo grito,
Com tanto dissabor na triste vida...
*
Tantos poemas declamei, são tantos,
Tantos sonhos perdidos no infinito,
Sem ter ninguém para enxugar meus prantos.
Copyright © 2008 By Arlene Miranda
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