Há um grito afinado,
na garganta parado.
Grito de dor,
de saudade,
de amor de verdade,
de jura eterna
que o tempo transforma
em laço invisível;
que enlaça o peito,
envolve,
envenena,
entorna a tempo
sucumbe a destempo.
Lá dentro,
onde o sentimento
cabe neste gesto mudo,
eu grito:
leva-me!
Eu quero ir agora.
Leva-me pra fora
da angústia vigente
latente em mim.
Angústia lasciva
brotando concisa,
na alma que exprime
e a fala reprime.
Eu quero ir embora!
Me leva ...agora!
E é assim, sempre...
Copyright © 2009 By Sandra dy Marzo
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