"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

sábado, 18 de abril de 2009

Tempo de perdão...

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Houve um tempo em que
Continha minhas lágrimas,
Escondia minhas dores de amor...
Ou, se tinha oportunidade,
Chorava escondida,
Sem que ninguém notasse...
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Houve um tempo em que
Meu coração despedaçado,
Chorava também pelo que sofrias...!
Sim, eu sei que sofrias...!
E eu também chorava por ti,
Mas...nem percebias...!
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Hoje me arrependo
De não ter dito mais vezes,
Mesmo na nossa situação,
O quanto te amava...!
Sei que me amaste
Do teu jeito...eu sei...!
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Hoje, as mágoas se foram...
A dor se foi, junto com o tempo...
Agora, só procuro recordar
Os momentos felizes que vivemos...
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Hoje eu te peço perdão,
Se não fui a mulher que esperavas...!
Já te perdoei há muito,
Pelas dores que me causaste...!
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Mas, nunca perdoei a mim mesma,
Por não ter conseguido fazer-te feliz...!
Não sei onde errei...se errei...!
O que sei, é que sempre te amei...!
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By Valderez de Barros
Copyright © abr / 2009
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