"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tragédia urbana

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Chuva pesada
rasgando nuvens
inundou a noite,
abriu caminhos,
vazou riachos,
desceu encostas,
destruindo sonhos,
levando vidas.
.
O sol encontrou
a menina Estela
suja de lama,
tremendo de frio,
embalando o bebê
que Maria deixou
ao partir sem adeus
na força das águas.
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Copyright © 2009 By José Alberto Costa
All rights reserved.

2 comentários:

Lou Correia disse...

Só mesmo um poeta do seu "quilate" para transformar cenas do cotidiano sofrido em bela peça literária.
Parabéns, pela "profunda" produção poética!
E você, às vezes, ainda se admira quando eu digo que pra mim
você é meu MESTRE, com maiúsculas, pois é!
Cheiro da sua amiga Lou.

Valderez de Barros disse...

Zealberto, meu coração ficou apertado lendo teu poema, porque, de tão reais, fortes e emocionantes, os teus versos tocaram profundamente minha alma.Meu carinhoso abraço.
Dês.