"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

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Era eu...?

Valderez de Barros

Será que era eu
Aquela mulher apaixonada,
Que se contorcia de prazer,
Arrebentando as entranhas,
Ardendo em chamas,
Tomada de louco e ardente desejo...?

Será que era eu aquela mulher,
Que, perdendo todo o pudor,
Desnudava-se, para sentir em sua pele
A maciez do corpo do seu amado...?

Que gemia alucinadamente
No calor de carícias ousadas,
E no frenesi da dança do amor,
Gemia, lascivamente?

Se era eu...
Onde andará escondida
Essa parte de mim...?
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                                   Copyright © 2011 by Valderez de Barros                                                                                                            All rights reserved

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