"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

sábado, 26 de novembro de 2011

Versos outonais

Entardece...



Lá fora, um ar gelado impera.

As folhas, secas e amarelecidas,

desnudam os galhos das árvores,

seguem em redemoinho,

açoitadas pelos ventos frios.



Dentro de casa,

as chamas das velas

(acesas pra esquentar o ambiente)

aquecem minh’alma,

avivam-me as lembranças.



Sinto ressuscitar minha essência poética,

(estática, há algum tempo),

à beira de um oceano de lágrimas.



Finalmente, surgem estes versos outonais,

dantes, tão dolorosamente adormecidos,

que os pensara mortos dentro de mim.



Copyright © 2011 by Lou Correia

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Autumn in Minneapolis

2 comentários:

Valderez de Barros disse...

Tua essência poética jamais morrerá, minha querida amigairmã!!! Teus versos podem chorar, mas, sempre nos trarão a beleza da tua alma doce e sensível.
Saudades, Lou!!!
Um grande e terno abraço!!!

Lys disse...

Olá poeta Lu,
Que bom que retornas com o friozinho outonal.A beleza da natureza com certeza desperta a alma poética.Adormecida mais não morta, estava lá guardadinha a poesia.Parabéns pelo belo retorno.
Abraços poéticos,
Lys Carvalho