"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

domingo, 6 de maio de 2012

Último desejo


Acerco-me de ti
a estas horas mortas,
sem esperanças
do teu perdão.
Não ouso macular o teu retiro
chamando-te à porta,
interrompendo sonhos
que não são por mim.

Exponho feridas abertas
que me atormentam,
deixando trôpego
o andar despovoado
de viageiro inquieto
no final da senda,
carregado de culpas.
Um olhar. Um gesto.
Só o que peço
para adormecer em paz.


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2 comentários:

Lys disse...

Meu amigo Jac,

Que brilhante recomeço em 2012! Linda poesia!

Valderez de Barros disse...

Meu querido amigo, a emoção bateu forte, ao ler o teu poema.Que coisa mais linda, Zealberto!!! Adorei, e me emocionei, de verdade!!! Um abraço pleno de carinho e afeto!!! Dês.