Arlene Miranda
Ao manso verde mar contei, chorando,
Minhas sentidas, comovidas mágoas.
Verti minha tristeza, soluçando,
Abraçada ao frescor de suas águas.
No silêncio da praia arenosa,
Que, pouco a pouco, se tornou serena,
Minha agonia eu revelei, chorosa,
Sob o doce luar de luz amena.
O mar ouviu-me as queixas, comovido,
De meu triste penar, compadecido,
No suave embalar de suas águas.
Com amargor, chorou as minhas penas,
Sob as ondas suaves e serenas,
E confortou com dó as minhas mágoas.
Minhas sentidas, comovidas mágoas.
Verti minha tristeza, soluçando,
Abraçada ao frescor de suas águas.
No silêncio da praia arenosa,
Que, pouco a pouco, se tornou serena,
Minha agonia eu revelei, chorosa,
Sob o doce luar de luz amena.
O mar ouviu-me as queixas, comovido,
De meu triste penar, compadecido,
No suave embalar de suas águas.
Com amargor, chorou as minhas penas,
Sob as ondas suaves e serenas,
E confortou com dó as minhas mágoas.
Copyright © 2010 by Arlene Miranda
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