Dydha Lyra
Quem sabe assim,
o querer não nos sufoque,
nem cresça desordenado
e se avolume em nós,
(feito erva daninha)
e envenene o amor,
percorrendo minhas artérias,
meu sangue, meu corpo
(ora tão maltrapilho)
vestido apenas de ausências.
Já não te sinto tomar-me a alma,
com uma luz azul,
incandescentemente calma,
preenchendo tudo que em nós anoitece.
E as estrelas...
...ah, as estrelas,
que antes guiavam nossa rota,
condescenderam aos anseios da solidão!
E o porto,
outrora seguro,
submerge sorrateiramente,
nas profundezas abissais
da ilusão!
Copyright © 2014 by Dydha Lyra
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