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Anunciando os tons da Primavera,
As suas flores, frágeis, ao relento,
Contêm o esplendor de uma quimera.
No solo do Ibaté nasceu um dia,
Forrando o chão de flores amarelas.
Brilhou, aos raios do sol, com alegria,
Lançando pelo ar doces querelas.
Num vivo despertar, nasce em botão,
Florada que enternece de emoção,
Reflorescendo no horizonte em flor...
Consola a natureza e nosso pranto,
Empresta à vida todo o seu encanto,
E toca os corações cheios de amor.
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Copyright © 2009 By Arlene Miranda
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2 comentários:
O ipê, descrito primorosamente em teu soneto, tornou-se ainda mais belo e deslumbrante.Sua luminosidade tocou meu coração, assim como a doçura da tua alma plena de poesia.Escreves com a suavidade de um alvorecer na Primavera.
Tens o meu eterno carinho!!! Beijos!!!
Minha doce amiga Valerez, esse Ipê amarelo tem uma história em minha vida. Ele enfeitou minhas manhãs ao vê-lo brilhar à luz do sol que se derramava sobre a fazenda Ibaté, no interior de Minas, onde desfrutei momentos lindos ao lado do meu Nilo. Sou-lhe grata pelas referências elogiosas à minha inspiração. Muito beijos. Arlene
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