"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ipê Amarelo

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Ao florescer com luz e encantamento,

Anunciando os tons da Primavera,

As suas flores, frágeis, ao relento,

Contêm o esplendor de uma quimera.

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No solo do Ibaté nasceu um dia,

Forrando o chão de flores amarelas.

Brilhou, aos raios do sol, com alegria,

Lançando pelo ar doces querelas.

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Num vivo despertar, nasce em botão,

Florada que enternece de emoção,

Reflorescendo no horizonte em flor...

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Consola a natureza e nosso pranto,

Empresta à vida todo o seu encanto,

E toca os corações cheios de amor.

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Copyright © 2009 By Arlene Miranda
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2 comentários:

Valderez de Barros disse...

O ipê, descrito primorosamente em teu soneto, tornou-se ainda mais belo e deslumbrante.Sua luminosidade tocou meu coração, assim como a doçura da tua alma plena de poesia.Escreves com a suavidade de um alvorecer na Primavera.
Tens o meu eterno carinho!!! Beijos!!!

Arlene disse...

Minha doce amiga Valerez, esse Ipê amarelo tem uma história em minha vida. Ele enfeitou minhas manhãs ao vê-lo brilhar à luz do sol que se derramava sobre a fazenda Ibaté, no interior de Minas, onde desfrutei momentos lindos ao lado do meu Nilo. Sou-lhe grata pelas referências elogiosas à minha inspiração. Muito beijos. Arlene