"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vitória Régia

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À noitinha, desabrochando, é branca,

É mais bonita à sombra do arrebol,

Em pleno lago expande-se a fragrância,

E é cor-de-rosa ao nascer do sol.

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Rosa lacustre, pousa sobre o rio

Sua candura de beleza extática.

Boiando sobre a água, em desafio,

Impõe-se ao nosso olhar, enigmática.

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Vitória-régia! Emoção divina.

Su’imensa doçura me fascina,

De encantos rutilantes esplendidos.

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Folhagem curva esconde mil segredos.

Dos botos e das ninfas seus enredos

Se aninham eternamente em meus sentidos.

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Copyright © 2009 by Arlene Miranda
All rights reserved.

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