À noitinha, desabrochando, é branca,
É mais bonita à sombra do arrebol,
Em pleno lago expande-se a fragrância,
E é cor-de-rosa ao nascer do sol.
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Rosa lacustre, pousa sobre o rio
Sua candura de beleza extática.
Boiando sobre a água, em desafio,
Impõe-se ao nosso olhar, enigmática.
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Vitória-régia! Emoção divina.
Su’imensa doçura me fascina,
De encantos rutilantes esplendidos.
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Folhagem curva esconde mil segredos.
Dos botos e das ninfas seus enredos
Se aninham eternamente em meus sentidos.
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Copyright © 2009 by Arlene Miranda
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