Arlene Miranda
Posterização de imagem by Lou Correia
Nesta mesa de bar muitos lamentos,
Foram cantados por um sonhador.
Ao som do violão, em bons momentos,
Procurou abafar a sua dor.
Pensou ali achar felicidade,
Entre tragos, mulheres, boemia.
Envolvido em um véu de falsidade,
Uma dama da noite o comprazia.
Com o coração vibrante, sempre ativo,
Viveu aquele ser por tantos anos,
Buscando toda noite o bar festivo.
No ritmo de seus versos de paixão.
No afã de sufocar os desenganos,
Cantou a sua última canção.
Copyright © 2010 by Arlene Miranda
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3 comentários:
Prezados amigos integrantes do \Movimento da Palavras.
Feliz por participar, embora esporadicamente, dos eventos do Movimento da Palavra, quero parabenizá-los por todo o sucesso obtido por todos vocês, pelo imensurável valor literário dos trabalhos constantes da Antologia editada que tanto engrandece a cultura alagoana e pelo Prêmio Literário merecidamente conquistado no Espia.
A vocês, os mais calorosos aplausos e os sinceros votos de sucesso da amiga que muito os admira, respeita e preza,
Maria Nascimento Santos Carvalho
Querida Arlene,
Nas mesas dos bares por aí afora, quantas histórias iguais a essa, se repetem!!! Nosa teus primorosos versos, senti a dor, a agonia, a ilusão dos que procuram se encontrar, e se perdem cada vez mais, sentados numa cadeira fria, que nem o álcool pode aquecer.
Mais uma vez me emocionas, com a beleza da tua poesia!!!
Mil beijos de carinho!!!
Querida Valderez, você tem razão. Muitos lamentos são feitos na mesa de bar; uma busca incessante e enganosa da felicidade. E, no final, decepcionados, os sofridos cantam a sua "Última canção". Grata pelo comentário, lindo, cheio de sensiblidade. Beijos da Arlene.
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