Cavalcanti Barros
Eu sinto a vida; logo, estou presente
no imenso Cosmo em que meu Ser se atrela.
Micro-luz de uma Estrela reluzente
ou de outra fonte menos luz que ela.
Em meu Planeta, eu sou um Ser vivente
capaz de amar a Natureza bela.
Dos outros animais, sou diferente,
pois sei avaliar os frutos dela.
No entanto esbarro numa indignação:
- se amar é verbo de sublime ação,
por que mergulho numa atroz vileza?
E se eu amo, por que dissimular?
Ceder ao crime e então me transformar
no maior predador da Natureza?
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Um comentário:
Cavalcanti Barros,
Meu caro poeta, teus sonetos são de uma intensidade e doçura, que me encantam!!! Tens o dom maravilhoso da palavra, tanto escrita, como falada, e quando declamas, sentimos a vibração e a profundidade da tua alma poética.
É pra mim uma grande honra e um imenso prazer, ser tua amiga.
Um abraço carinhoso!!!
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