Musa do amor, estátua seminua,
Não consegue esconder o sofrimento,
A cada olhar, su’alma se extenua,
Envolta em tormento e em lamento.
Se oferecendo no salão festivo,
Ao primeiro freguês a cortejá-la,
Quer esquivar-se desse amor furtivo,
Mas o tirano passa a dominá-la.
Sem sentir, envelhece pouco a pouco,
Entregue aos caprichos desse louco,
Carrega vida afora a sua sina.
E assim vai vivendo, amargurada,
Nas esquinas da vida, assustada,
Pois, no, fundo, é apenas uma menina.
Copyright © 2010 by Arlene Miranda
All rights reserved.
Não consegue esconder o sofrimento,
A cada olhar, su’alma se extenua,
Envolta em tormento e em lamento.
Se oferecendo no salão festivo,
Ao primeiro freguês a cortejá-la,
Quer esquivar-se desse amor furtivo,
Mas o tirano passa a dominá-la.
Sem sentir, envelhece pouco a pouco,
Entregue aos caprichos desse louco,
Carrega vida afora a sua sina.
E assim vai vivendo, amargurada,
Nas esquinas da vida, assustada,
Pois, no, fundo, é apenas uma menina.
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