Lou Correia
Seja ele branco, rosé , ou tinto,
ao degustá-lo, o faço com prazer,
entorpece minhas ausências, sinto
libertar-me desse louco sofrer.
A taça de cabernet sauvignon,
canção ecoa em peito tão doído,
nos acordes de um bandoneón
embriagam meu coração sofrido.
O vinho é, pois, mágica bebida
que degusto, sim, pelas madrugadas,
afugentado dores de minh’alma.
Nesta ode ao vinho, um brinde à vida!
Apraz-me o seco, uvas maceradas,
d’um bouquet saboroso que me acalma.
Copyright © 2010 by Lou Correia
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Um comentário:
Lou, lindo este seu poema. "Ode ao vinho" nos revela uma sonetista de escol. Parabéns! Arlene.
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