"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ode ao vinho

Lou Correia






Seja ele branco, rosé , ou tinto,
ao degustá-lo, o faço com prazer,
entorpece minhas ausências, sinto
libertar-me desse louco sofrer.

A taça de cabernet sauvignon,
canção ecoa em peito tão doído,
nos acordes de um bandoneón
embriagam meu coração sofrido.

O vinho é, pois, mágica bebida
que degusto, sim, pelas madrugadas,
afugentado dores de minh’alma.

Nesta ode ao vinho, um brinde à vida!
Apraz-me o seco, uvas maceradas,
d’um bouquet saboroso que me acalma.


Copyright © 2010 by Lou Correia
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Um comentário:

Arlene disse...

Lou, lindo este seu poema. "Ode ao vinho" nos revela uma sonetista de escol. Parabéns! Arlene.