"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Meus olhos

Dydha Lyra



Velho espelho do banheiro azul,
olhos de maturidade e medo,
agora licenciam (sem segredos)
ilusões pousadas sobre mim.
Pesa, sobremaneira, o olhar
pro mundo caótico interior,
e quedam-se as lembranças
a perguntarem: por onde andei,
o que fiz, onde estou, por que sou,
se grito,
no silêncio da ofegante oração rouca,
rogando à minha consciência
um equilíbrio esmerado de reflexão.
Oh, árido chão estéril,
a quem chamamos,
inutilmente, vida,
grita minh’alma angustiada,
por ruas, esquinas, becos, avenidas,
perdida num trânsito repleto de dor
e despedida!


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Um comentário:

Ana Karina Luna disse...

Amigos, obrigada pela oportunidade hoje de participar do seu encontro! Senti algo muito doce, uma energia muito boa. Espero retornar a vê-los. Se houver espaço para me juntar a vocês, por favor me digam. Mas teria que ser lá de Seattle por enquanto. Quero mandar a foto que tiramos, me digam como. Talvez um de vocês podem mandar um email para karina arroba anakarinaluna ponto com? Doce poesia Dydha, e as outras no site também. Um grande abraço, Karina.