Dydha Lyra
Velho
espelho do banheiro azul,
olhos de maturidade e medo,
agora licenciam (sem segredos)
ilusões pousadas sobre mim.
Pesa, sobremaneira, o olhar
pro mundo caótico interior,
e quedam-se as lembranças
a perguntarem: por onde andei,
o que fiz, onde estou, por que sou,
se grito,
no silêncio da ofegante oração rouca,
rogando à minha consciência
um equilíbrio esmerado de reflexão.
Oh, árido chão estéril,
a quem chamamos, olhos de maturidade e medo,
agora licenciam (sem segredos)
ilusões pousadas sobre mim.
Pesa, sobremaneira, o olhar
pro mundo caótico interior,
e quedam-se as lembranças
a perguntarem: por onde andei,
o que fiz, onde estou, por que sou,
se grito,
no silêncio da ofegante oração rouca,
rogando à minha consciência
um equilíbrio esmerado de reflexão.
Oh, árido chão estéril,
inutilmente, vida,
grita minh’alma angustiada,
por ruas, esquinas, becos, avenidas,
perdida num trânsito repleto de dor
e despedida!
Copyright © 2013 by Dydha Lyra
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Um comentário:
Amigos, obrigada pela oportunidade hoje de participar do seu encontro! Senti algo muito doce, uma energia muito boa. Espero retornar a vê-los. Se houver espaço para me juntar a vocês, por favor me digam. Mas teria que ser lá de Seattle por enquanto. Quero mandar a foto que tiramos, me digam como. Talvez um de vocês podem mandar um email para karina arroba anakarinaluna ponto com? Doce poesia Dydha, e as outras no site também. Um grande abraço, Karina.
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