"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Rosas



Eis as rosas que te trago,
úmidas, assim colhidas,
dentre as mais belas
dos jardins do tempo
por onde busquei
a vida inteira.

.

São muito especiais,
colhi-as ainda intocadas
pela brisa da anteaurora,
com dia não raiado,
para que o sol não as visse
antes dos teus olhos
recém-abertos.

.

Eis as rosas que te trago,
úmidas, assim colhidas,
belas e perfumadas
pelo aroma doce
das orvalhadas
madrugadas primaveris.
Elas trazem o frescor
da tua imagem,
a maciez da tua pele,
a placidez do teu sonho.


Copyright © 2009 By José Alberto Costa
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2 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Olá Lou, aqui vim, recebi seu belo convite, e estou encantada com estes versos ROSAS, do escritor José Alberto Costa, como ele escreveu bonito, e que foto lindas de rosas, maravilhoso, meus cumprimentos ao poeta e a você , pelo belo espaço literário, com admiração, Efigênia Coutinho

Lys disse...

Caríssimo Jac,

O que poderia eu dizer dessas rosas colhidas dentre as mais belas dos jardins do tempo.....isso se chama sensibilidade perfumada!Uma das poesias mais belas vinda desse coração lindo.Parabéns!!!!