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No clarão do luar, fulgor crescente
Detém-se em meu olhar, inesquecível,
Ele que encanta o coração da gente,
Ternura que seduz, imperecível.
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Me fala do seu mundo tão distante
E das horas de amor que consolou,
Uma paixão atroz, alucinante,
Velando a ternura que restou.
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A sua luz se espalha em negro manto,
Prata que ameniza um triste pranto
Eterna maravilha em negro céu...
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Mergulho em seu clarão a fantasia,
E guardo n’alma a sua nostalgia,
Envolta na beleza do seu véu.
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2 comentários:
Querida Arlene, teus sonetos me encantam!!! Também mergulho no clarão da lua, envolta na magia dos teus primorosos e lindos versos!!!
Um terno e afetuoso abraço!!!
Dês.
Você é, inegavelmente, uma grande poetisa. Em tudo o que escreve há um toque de poesia. O seu comentário sobre o meu "Soneto ao luar" prova o que digo. Quanta poesia! Obrigada, minha querida. Beijos. Arlene.
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