Tudo é silêncio. Dorme a madrugada,
Vem devagar o dia clareando,
Ainda há no céu, avermelhada,
A luz que, aos poucos, vai se apagando.
Lá longe, no infinito rompe a aurora,
Trazendo brilho ao instante derradeiro.
A vida refloresce em boa hora,
À luz do sol dourado, sobranceiro.
Acorda, meu amor, raiou o dia,
O sol clareia, cheio de alegria,
Embalado por flauta e por clarim.
O rouxinol gorjeia, alvissareiro,
E eu imagino: pelo mundo inteiro,
Quantos queriam um despertar assim!
Vem devagar o dia clareando,
Ainda há no céu, avermelhada,
A luz que, aos poucos, vai se apagando.
Lá longe, no infinito rompe a aurora,
Trazendo brilho ao instante derradeiro.
A vida refloresce em boa hora,
À luz do sol dourado, sobranceiro.
Acorda, meu amor, raiou o dia,
O sol clareia, cheio de alegria,
Embalado por flauta e por clarim.
O rouxinol gorjeia, alvissareiro,
E eu imagino: pelo mundo inteiro,
Quantos queriam um despertar assim!
Copyright 2009 by Arlene Miranda
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3 comentários:
Sinceramente, Arlene, eu gostaria de amanheceres assim. Por falta dessas coisas, minha fraca inspiração morreu por falência múltipla de idéias. Como curió na muda, nunca mais conseguir gorjear em versos.
Parabéns,
Zealberto
Zé, meu amigo, quem possui uma inspiração como você, não pode emudecer jamais. A inspiração às vezes se afasta, acometida por preguiça ou outra coisa qualquer, mas ao poeta ela nunca falta. Logo, logo, reaparecerá com toda força. Nós não podemos ficar privados de seus belos poemas. Volte a nos embevecer com suas poesias. estamos aguardando com ansiedade. Arlene.
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