Valderez de Barros
Dispo-me de mágoas e desencantos,
De amores podadores, de opressões,
De tristes e doídos desencontros,
De amargas e sofridas decepções.
Dispo-me do que ficou para trás,
De tudo o que me fez penar, chorar,
De tudo o que me fez sofrer demais
E quase desistir de continuar.
Coração desnudo, sem cicatrizes,
Visto-me de luz, de tempos felizes.
Vou cantar, soltar minha voz ao vento...
E abrir minh'alma, sem ressentimento;
Aos quatro cantos do mundo bradar,
Qu'estou leve, livre, pronta pra amar.
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3 comentários:
Querida Des,
Que lindo soneto! Dispa-se mesmo, de tudo que faz mal a alma e ao coração.Viva! Viva!Você é uma mulher sublime,linda e merece ser feliz.
Parabéns! Bom ser sua amiga.
Lys
Isso é que é não guardar nenhum rancor, com certeza essa grande mulher não sofreu problema cardíaco. Encantada c esse Blog, que descobri através de uma figura que postei no meu. Abraços!
Olá, boa noite!
Vocês, realmente, se superam ao jogarem as palavras, harmonizando a poesia de forma sensível e bela. PARABÉNS AO MOVIMENTO DA PALAVRA pelos valores que tem!
Dês, você arrazou na sua inspiração, adorei!
Abraço,
Mariuza.
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