"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sou...mulher

Valderez de Barros



Não sou a água, que desliza serena
Por rios e riachos rumorejantes,
Mas, sou pura fonte de amor, perene,
Que mata a sede a um coração amante.

Não sou fogo em brasa, que queima e aquece,
Mas, sou a chama ardente de uma paixão,
Que incendeia a alma, e jamais se esquece;
Que em delírio, foge à luz da razão.

Não sou o sol, que dá luz e vida a tudo,
Mas, sou o simples e humilde receptáculo
Que a reproduz, por vontade de Deus.

Não sou a lua, que clareia a mãe terra,
Mas, sou luz que no peito abriga e encerra,
O brilho do amor pelos filhos meus.
Copyright © 2012 by Valderez de Barros
All rights reserved.

2 comentários:

JAC disse...

Taí, esse é um dos poemas que eu gostaria de ter escrito. Parabéns, Valderez. Parabéns, mesmo.
Zealberto

JAC disse...

Uma retificação: ..."um soneto"...
,Zealberto