Lirismo é brincar de ver
Se ainda resta seiva
No bambu imperial.
Bem-me-quer, mal-me-quer
Não se tem mais estro ou gênio
Que é do cheiro de mulher?
A soma se pôs em vermelho
Não são as rugas que pesam
O que pesa é o espelho.
Marquei o meu pólo norte
Andei, sofri, lá cheguei,
Com fé, trabalho e sorte.
O céu tem muito lugar.
Para você ter um brilho,
Não precisa me apagar.
Copyright © 2009 By Aydete Vianna
All rights reserved.
Um comentário:
Seu tributo a Leminsky está um primor. Senti-o bem dentro do coração por tê-lo conhecido pessoalmente. Não digo que fomos amigos, mas fizemos bons contatos, embora ele fosse muito introspectivo. Mas como poeta foi incomparável. Parabéns, querida amiga, por esse belo poema!
Postar um comentário