"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O Porto


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Porto de entrada de almas cansadas
Perdidas no mundo, carentes de amor.
Em busca de um cais onde possam chorar
E depor sobre o pier seu fardo de dor.

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Aquelas que chegam buscando um abrigo,
Um abrigo que acolha suas ilusões,
Um colo amigo que alivie seu cansaço,
Que lhes acalme a dor e as decepções.
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Que as ajude a vencer os reveses da vida,
Que lhes estenda a mão na hora da partida
E lhes indique a trilha. E a rota escolhida
Para que nunca, na vida, se sintam perdidas.
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Seja o porto seguro do amigo cansado,
Carente de amor, de ternura e carinho,
Que anda perdido, sentindo-se morto.
Ofereça o seu cais ao que vaga, sozinho,
E seja feliz apenas por ser porto.
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Copyright © 2009 By Arlene Miranda
All rights reserved

2 comentários:

Valderez de Barros disse...

Arlene, querida amiga, tua alma doce, meiga, generosa e plena de poesia, está nesses versos lindíssimos, que me emocionaram.Tenho uma grande admiração por ti, pelos teus escritos, pela pessoa encantadora e meiga que és.
Um carinhoso abraço!!!
Valderez.

Arlene disse...

Ah, minha querida amiga, como suas palavras me emocionaram. Você fala em "alma doce, generosa e plena de poesia". Mas pode haver uma alma mais pura e generosa do que a sua, minha inspirada poetisa? Seus poemas são um deleite para o nosso espírito. Quero que saiba que a admiro e a estimo muito. Um abraço apertado da Arlene.