"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Como quem colhe maçã

Colha a vida sabiamente

Como quem colhe maçã,

Tomando-a com mão inteira

Sem qualquer postura vã.

Senão ela se ressente,

Perde o viço, perde a cor,

Não se dá mais docemente

Resolve não ter sabor.

É dever acarinhá-la

Ainda na macieira

Tocá-la com o coração

Pondo no gesto a razão.

Pois a vida, tão exigente,

Do seu valor consciente

Vende-se caro na feira

Desse mundo de ilusão.


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