Na solidão da noite desbotada,
Espio os becos que o silêncio assusta.
Perdida, a deambular na madrugada,
Escuto o palpitar da alma augusta.
.
Oh, corpo solitário que transita
Por ruelas forradas de saudade.
No peito, a solidão serena habita,
Em busca da longínqua mocidade.
.
Vulto perdido nesse breve instante,
Vagueia como sombra rastejante,
Guarda no peito um amor que se abrasa...
De desejos que vibram exaltados,
Um doido coração explode em brasa.
Copyright © 2009 by Arlene Miranda
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