Vejo-o dormindo a meu lado
Pertinho de mim e tão longe.
Que mundos visita,
Quando dorme, o meu amado?
Tomo o café da manhã
Ele lê o jornal, avidamente,
A notícia, o trabalho, o afã.
Sorri e sai apressadamente.
É meu, o meu amado?
Mas nossa união resiste
Ao tempo, à rotina, a tudo.
Pelo menos, nos fins-de-semana
Posso mostrá-lo aos outros
E, nos bailes, não fico sentada.
Danço e em seu abraço
Esqueço a dor e o embaraço
De ser só, mesmo acompanhada.
Copyright © 2009 By Aydete Vianna
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Um comentário:
Querida Aydete,
Quantas dúvidas e dores, numa relação onde a correria, muitas vezes, impede que o romantismo e o amor aflorem, dando-lhe um sentido verdadeiro.Li e reli, relembrando, emocionada, a mesma situação que vivi, e que a grande maioria dos casais também vive.
Belíssimo poema, amiga!!!
Um carinhoso abraço!!!
Dês.
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