José Alberto Costa
Qual velho moinho,
pás abertas ao vento,
meus pensamentos giram
ora velozes, ora tão lentos
que posso desembarcar deles
a qualquer momento,
como dos antigos bondes
da distante juventude.
.
Quando velozes,
entontecem-me,
turvam-me a visão,
perco-me no tempo,
caio num vazio sem luz,
sem referências,
caos,
finitude,
o nada...
.
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2 comentários:
Zé,
Que belo poema! Você se revelando, cada dia mais, um grande poeta. Parabéns! Arlene.
Meu querido amigo, quantas e quantas vezes me senti assim!!! Teus versos me emocionaram, pela beleza e sentimento neles contidos!!! Belíssimo poema, Zealberto!!!
Meu carinhoso abraço!!!
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