quarta-feira, 8 de junho de 2011
Visão das águas
Quando a chuva parou,
riachinhos correndo
ao longo da rua
alegraram o menino
que saiu ligeiro.
Mãos afundando na lama,
levantaram um paredão
domando as águas,
como na barragem
onde o pai trabalhava.
Um clarão intenso
alumiou a noite,
brilhando nas águas,
onde viu refletidas
a lua e as estrelas.
Olhando o céu,
só nuvens pesadas
anunciando chuva.
Na sua inocência,
coçando a carapinha,
ficou a pensar.
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2 comentários:
Ah, meu querido amigo, quantas lembranças despertaste em mim, com a imagem nítida dos meus irmãos, quando pequenos, fazendo barragens e colocando barquinhos de papel, para flutuarem.Além da imagem, a poesia com que compuseste esses versos, me emocionaram profundamente.Meu carinhoso abraço!!!
Dez,
são lembranças que nos fazem bem e o seu comentário me fez muito mais. Muito obrigado, minha amiga,
Bjos.
Zealberto
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