"Inapelavelmente, há que se valorizar a palavra, na sua mais elementar forma, como na essência da perfeição do seu significado. Revigorá-la é um imperativo. Com o júbilo da coragem e do amor.
A palavra emerge. Viva. Desentranhada dos pensares de quem faz poesia. (Cavalcanti Barros)

"A poesia é a música da alma e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais". (Voltaire)

"A poesia está mais próxima da verdade vital do que a história". (Platão)

sábado, 8 de agosto de 2009

Xeque-Mate


Vou entrar pela coluna

onde falta o peão

e levar o contra-jogo

sem qualquer combinação.

Sou rainha e tenho força

para ganhar da oposição.

Derrubar bispo, cavalo,

torre forte, sem questão.

Vou levar meu rei a xeque

sob a ponta da forquilha,

deixá-lo achar que tem um leque

para andar umas mil milhas...

E então... com a razão:

Mate! Xeque-Mate!


E, é assim, sempre...

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2 comentários:

Lou Correia disse...

E as palavras viram peças no jogo da vida!Com verdadeira maestria, a amiga poetisa, no tabuleiro das emoções, vale-se das analogias e leva o jogo adiante.
Mata-me de emoção, em legítimo xeque-mate poético.
Parabéns!
Luz e muita inspiração, sempre...
Com admiração e afeto, Lou.

Valderez de Barros disse...

Sandrinha,
Como uma verdadeira rainha, conduziste o jogo, e o ganhaste de maneira brilhante!!! Que o teu rei sinta tua força, e se entregue, vencido pelo teu charme e beleza, e pela doçura da tua alma poética!!!
Te amo, minha amiga, e sinto falta de ti!!!
Um terno e saudoso abraço!!!
Dês.